sábado, 4 de abril de 2009

Cinema nos intervalos

Está a decorrer o Festival Internacional de Cinema e Vídeo de Macau. Além dos "Macau Indies", há uma selecção de filmes do 33º Festival Internacional de Cinema de Hong Kong. Eu ainda não fiz a minha selecção, mas a oferta promete: República Checa, Coréia do Sul, Japão, Lituânia, França, Irlanda, EUA, Finlândia, Espanha e Polónia. Como vou sair de Macau uns dias, não aproveitarei muito... Ainda assim, tenho esperança de ter alguma coisa interessante a mostrar no fim do Festival. Antes disso, portanto, deixo uma amostra de filmes que vi ultimamente; também vi os óbvios "Reader", "Slumdog Millionaire", "Vicky Cristina Barcelona" e outros que não são grandes merecedores de menção. Fica apenas o meu Top 3:

1. The Home Song Stories, de Tony Ayres



Rose, a Shanghainese songstress singing at nightclubs in HongKong during the 60's, marries an Australian sailor and migrates with her young son and daughter to Melbourne. Her past filled with lost innocence, she begins a cycle of dependence and desperation to create a family for herself and her children, culminating with her affair with Qi, an illegal immigrant from Hong Kong. Watched through the eyes of her young son, the mother's journey reveals painful truths about the human condition, the love of family and self, and the price we pay for growing up. Based on writer/director Tony Ayres' own life, this is an epic tale of mothers and sons, mothers and daughters, unrequited love, betrayal and secrets.

2. O Homem que copiava, de Jorge Furtado


O Homem Que Copiava baseia-se na trajetória do protagonista, André (Lázaro Ramos), um operador de máquina copiadora cuja vida banal é explicitada na primeira terça parte do filme. Ele trabalha durante o dia numa papelaria no centro de Porto Alegre, na companhia de Marinês (Luana Piovani), balconista insinuante que tem como meta encontrar um marido rico, passaporte para o mundo colorido das revistas. Completam o rol dos personagens centrais Sílvia (Leandra Leal), vizinha de André, por quem ele nutre uma paixão secreta, e Cardoso (Pedro Cardoso), atendente de uma loja de velharias, um tipo escorregadio, próximo da malandragem. A trama se desenvolverá a partir da tentativa de André em conseguir dinheiro para conquistar Sílvia, tarefa que o colocará no centro de uma grande confusão, envolvendo traficantes, chantageadores e a polícia. (Infelizmente não encontrei o trailer brasileiro)

3. Blindness, de Fernando Meirelles



Uma cidade é devastada por uma epidemia instantânea de “cegueira branca”. Face a este surto misterioso, os primeiros indivíduos a serem infectados são colocados pelas autoridades governamentais em quarentena, num hospital abandonado. Cada dia que passa aparecem mais pacientes, e esta recém-criada “sociedade de cegos” entra em colapso. Tudo piora quando um grupo de criminosos, mais poderoso fisicamente, se sobrepõe aos fracos, racionando-lhes a comida e cometendo actos horríveis. Há, porém, uma testemunha ocular a este pesadelo: uma mulher, cuja visão não foi afectada por esta praga, que acompanha o seu marido cego para o asilo. Ali, mantendo o seu segredo, ela guia sete desconhecidos que se tornam, na sua essência, numa família. Ela leva-os para fora da quarentena em direcção às ruas deprimentes da cidade, que viram todos os vestígios de uma civilização entrar em colapso. A viagem destes é plena de perigos, mas a mulher guia-os numa luta contra os piores desejos e fraquezas da raça humana, abrindo-lhes a porta para um novo mundo de esperança, onde a sua sobrevivência e redenção final reflectem a tenacidade do espírito humano.

1 comentário:

Lapinbleue disse...

Vamos combinar um dia deste grande fim-de-semana para ver um merecedor de menção. Pessoalmente prefiro aquela "tanto tempo te amei" da próxima sexta-feira.