quinta-feira, 30 de abril de 2009

Cinema chinês: Isabella, The Knot

AMOSTRAS DE CINEMA CHINÊS
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1. Isabella, de Edmond Pang



Edmond Pang Ho Cheung is one of the new generation of directors emerging in Hong Kong, renowned for his witty and entertaining works which all met with critical acclaim. His latest Isabella entered the 56th Berlin International Film Festival as the only Chinese-language film. The film also won the Best Film Award at the Orient Express Competitive Section of Oporto International Film Festival in Portugal in March 2007, and Isabella Leong was crowned Best Actress at the Director's Week of the same event. Thanks to Peter Kam's music which enriches the film's nostalgic and exotic mood, Isabella successfully captured the Silver Berlin Bear for the Best Film Music in February, 2006. Stylized camera angles and sentimental music in Isabella reminds us of Wong Kar Wai's movies, but like other Pang Ho Cheung movies, Isabella also offers an end twist and a subtle connection to larger social or historical issues.

Chapman To (Initial D) and Isabella Leong (Bug Me Not) play father and daughter in the film, and they deliver an ambiguous and sophisticated relationship that is most intriguing. The story is set in Macau on the eve of handover when Macau people are expecting a new era to come. Policeman Shing (Chapman To) also turns a new page in life when he meets the 17-year-old girl Yan (Isabella Leong), who claims to be his daughter.

He tries to redeem his sins against Yan's deceased mother (JJ Jia) through Yan, whereas Yan attempts to re-live her mother's life vicariously, through a new connection with her long-lost "father". The dilemma between past and present subtly echoes with other elements in Isabella. When Macau is looking forward to start anew after a century's Portuguese colonization, viewers will enjoy in Isabella a labyrinth-like Macau that resembles a southern Europe town, abundant in her former sovereign Portugal.


2. The Knot (云水谣, Yún shuǐ yáo), de Li Yin



They fell in love. Chen Qiushui was 20. Wang Biyun was 18. When Qiushui fled to Taiwan after the 228 Massacre, Biyun gave him a gold engagement ring and they promised to meet again. Qiushui served as an army doctor during the Korean War, where he met Wan Jindi, a nurse from Shanghai who fell in love with him instantly. Years had gone by, Jindi followed Qiushui to Tibet and was killed in an avalanche. While in Taiwan, Biyun buried Qiushui's mother and continued to pray for his return. And now... Biyun is living in Los Angeles. Her niece has traveled to Tibet to retrace Qiushui's footsteps. Through the pictures she sends back via internet, Biyun can see Qiushui's final resting place...

terça-feira, 28 de abril de 2009

Fotografia sem (con)texto

Vou passar a incluir aqui fotografias minhas de outros tempos,
de outros espaços, que fazem parte de quem sou,
dentro ou fora da China.

domingo, 26 de abril de 2009

Música (não-chinesa) nos intervalos: M. Ward

M. Ward: "Chinese Translation"



M. Ward: Página oficial / imeem / Rhapsody

Do mesmo M. Ward, a minha cover preferida de David Bowie (e eu gosto mais de David Bowie quando não é ele a cantar...):

Lets Dance (M. Ward / Bowie) - M. Ward

sábado, 25 de abril de 2009

Bocadinhos de texto: porque me olhas assim

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Porque me olhas assim
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"Porque me olhas assim"
Letra e Música: Fausto Bordalo Dias
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Porque Me Olhas Assim - Cristina Branco

diz-me agora o teu nome
se já dissemos que sim
pelo olhar que demora
porque me olhas assim
porque me rondas assim

toda a luz da avenida
se desdobra em paixão
magias de druida
p’lo teu toque de mão
soam ventos amenos
p’los mares morenos
do meu coração

espelhando as vitrinas
da cidade sem fim
tu surgiste divina
porque me abeiras assim
porque me tocas assim
e trocámos pendentes
velhas palavras tontas
com sotaques diferentes
nossa prosa está pronta
dobrando esquinas e gretas
p’lo caminho das letras
que tudo o resto não conta

e lá fomos audazes
por passeios tardios
vadiando o asfalto
cruzando outras pontes
de mares que são rios
e num bar fora de horas
se eu chorar perdoa
ó meu bem é que eu canto
por dentro sonhando
que estou em Lisboa

dizes-me então que sou teu
que tu és toda p’ra mim
que me pões no apogeu
porque me abraças assim
porque me beijas assim
por esta noite adiante
se tu me pedes enfim
num céu de anúncios brilhantes
vamos casar em Berlim
à luz vã dos faróis
são de seda os lençóis
porque me amas assim
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A propósito da vinda de Cristina Branco a Macau, lembrei-me que ela canta sempre poemas lindíssimos. Fica este exemplo.

domingo, 19 de abril de 2009

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Viagem na província de Guangdong 广东: Shenzhen 深圳, Dongguan 东莞, Cantão 广州

Crédito: Alba García Troya
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Na semana passada,
visitei a província de Guangdong 广东 durante 3 dias,
na companhia dos colegas, da Cui Laoshi e da Sandra Ip.
Segue-se a reportagem fotográfica.
Não sou pessoa de excessos,
a não ser quando tenho nas mãos a minha velhinha Minolta.
E a minha velhinha Minolta está muito acabada... mas, apesar das artroses de que sofre ultimamente, achei que não devia abandoná-la em casa e ela lá se arrastou comigo, não sem esforço.
Peço então compreensão para o nosso desempenho: façam de conta que passámos estes 3 dias não a fotografar cenários, mas a pintá-los em telas impressionistas, a ensaiar pinceladas apesar e através da vista turva, a lutar contra a ferrugem da idade, sempre a tentar dissipar as nuvens negras que se nos atravessavam no caminho.
É o melhor que consigo para justificar a desfocagem de fotografias que bem podiam ser das melhores que já fiz.
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Visitámos 3 cidades:
Shenzhen 深圳, Dongguan 东莞 e Cantão 广州.
Acompanhem-nos na visita a templos, museus e jardins e, mais curiosamente, nos muitos quilómetros de estrada irregular num autocarro de fraca suspensão, ao longo de paisagens de prédios sem fim, indústrias concentradas, fumos dúbios e muitas obras - porque passámos as cidades-fábrica do Sul da China, pela preparação para os Jogos Asiáticos de 2010, por causa da constante renovação instituída num país onde a tradição dita a reverência aos mais velhos mas o pragmatismo (ou outra vantagem competitiva qualquer) manda o que é velho dar rápida e desrespeitosamente lugar ao que é novo, mesmo que seja feio e triste...

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Parte 1: Vistas gerais, gentes, sítios
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Crédito: Alba García Troya
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Parte 2: Estrada, obras, gente na estrada, gente nas obras
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Parte 3: Uns toques de luz
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